sábado, 26 de outubro de 2013

O AMOR, SEGUNDO LEMINSKI E GUSTAV...


"Se amor é troca ou entrega louca 

discutem os sábios 

entre os pequenos e os grandes lábios 

no primeiro caso onde começa o acaso 

e onde acaba o propósito

se tudo o que fazemos é menos que 

amor 

mas ainda não é ódio? 

A tese segunda evapora em pergunta 

que entrega é tão louca 

que toda espera é pouca? 

Qual dos cinco mil sentidos está livre de mal-entendidos?" 


Paulo Leminski


Tela: O beijo, de Gustav Klimt

2 comentários:

  1. Penso ser impossível definir o amor de forma mais precisa do que concordarmos de que se trata do desejo mais ardente de vermos a pessoa amada feliz, independente de circunstâncias que nos são favoráveis ou não, Daí tratar-se do mais sublime sentimento que há, pois não visamos recompensa alguma. Amamos e pronto! Grande abraço, Maria Tereza.

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  2. Antenor, gostaria de lhe sugerir a leitura de uma obra importantíssima sobre o tema, trata-se do livro, volume 1 e 2 da sexóloga e psicanalista Regina Navarro Lins, considerada referência no Brasil e fora dele. Ela levou 5 anos pesquisando e escrevendo a obra A HISTÓRIA DO AMOR, da pré-história aos dias de hoje, passando por todas aquelas fases e períodos históricos riquíssimos de descobertas, equívocos e costumes. Não deixe de ler...você vai gostar muito, tenho certeza disso. Grande abraço!

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