Feliz ano TODO, gente!!! Sim, acordei inspirada. Aliás, inspiração boa, pautada na realidade não tem me faltado...e não mais com base em sonhos e devaneios.
A urgência da felicidade me consome, a leveza e certeza de ter feito grandes coisas em prol de mim mesma é algo que me inspira muito, dia a dia.
Chegamos em uma fase da vida em que as preocupações com os filhos passam a ocupar um lugar no coração onde só Deus tem acesso, lugar da oração e da fé. O trabalho ganha um ritmo fluido e tranquilo, produtivo como sempre foi, mas sem gerar ansiedades ou sofrimentos bobos.
A vida amorosa passa a não ser mais a prioridade das prioridades, ocupa o lugar da quietude reflexiva, sem alardes, sem alarmes falsos de paixonites-miojo, relações firmes como prego no angu, procurando agulha em palheiro.
A verdade é que o nível de exigência cresce e a gente para de aceitar gato por lebre, a gente começa a rir das experiências que não deram certo e a ficha cai, como uma avalanche de realismo: o amor romântico é substituído por um desejo de ser e fazer feliz, sem blá blá blá, sem expectativas que nunca se cumprem.
Em resumo: bate uma preguiça enorme de sofrer e entre relações "mais ou menos" a gente prefere ver um bom filme ou ler aquele livro tão interessante. (Tem tanta coisa incrível pra fazer nessa vida, né mesmo?). O coração continua aberto, claro...mas para entrar nele tem que apresentar curriculum, CPF, RG, carta de recomendação, referências amorosas e claro, preencher cadastro. kkkk ai ai, só eu, né? Boba sempre, graças a Deus.
Que nada...para entrar no meu coração basta ser sincero e desejar profundo. O resto a gente analisa com calma e cautela.
Sério: na maturidade muitas mulheres começam a aceitar tudo e qualquer coisa ou situação, mas muitas também alcançam um nível de amor próprio em que abrir mão da solidão gostosa, só por uma boa e merecida causa. Não é mais qualquer paixão que diverte uma mulher que sabe o que quer e como quer. Assim, a vida ganha uma leveza, uma clareza...ah....é bom demais isso, gente!
Nessa toada...nessa vibe (kkk), nessa levada... nessa pegada gostosa da vida foi que me veio a ideia de dinamizar o blog, tornando-o mais-a-ver comigo e não apenas um conjunto de postagens terceirizadas. Claro, nada me impede de postar matérias, fruto de pesquisas, mas penso que pode ser mais interessante mostrar e falar da vida como ela é, quando se tem 50 anos. Bora lá ver como vai ser isso? kk
Espero poder modestamente contribuir, de alguma forma boa, a todos que passarem por aqui, vindo em busca de troca de experiências na maturidade.
Um beijo, gente! Peço aos amigos e leitores veteranos que me ajudem a divulgar o blog, compartilhando o que acharem válido. Como dizia o Chaves:" Sigam-me os bons!"
PS.: Foto sem make e ao acordar é para as fortes. Nunca fez isso? Experimente...é bommmmm....
Isso mesmo, não nos contentamos mais com pouca coisa, ficamos seletivas, fruto da experiência que a vida nos proporcionou à custa de muito sofrimento.
ResponderExcluir"Então vem, se for pra nos fazer feliz, caso contrário, vaza, somos auto-suficientes ".
E-XA-TA-MEN-TE kkkkk. No meu primeiro relacionamento pós-divórcio senti e experimentei exatamente isso: o negócio é o seguinte....a banda toca assim.....quer? Ótimo! Não quer assim? Dá licença, então. O próximooooooooooooooooo! KKKKKKKKKKKKKKK (brincando, não tem essa de "o próximo não".
ResponderExcluirFicamos exigentes com o outro, mas também com a gente mesma, isso pode resultar em grandes relacionamentos. Depende ai da sorte, do acaso, do que tiver que ser.